quinta-feira, junho 15, 2006

Símbolo

Sua imagem vertical
Não tem disfarces
Provoca rumores
Com seu estilo subjetivado
Você não quer ferir meus termos
Não quer ver minha vida doer
Me levas a fugir contigo
Abordo de um navio
Longe da convivência externa.
O incrível entardecer
Ouve meu grito
Rasgar meu impulso vital.
Múltiplos prazeres circulam meu sangue
É o motor do meu amor
Que insiste em dizer sim
Em vez de não.
Você é o elemento carnal,
O mito assentado na relva,
O vulto que espanta as trevas
Na minha imaginação úmida.
Movimento os remos e,
Você será ...
Sim e não,
Certo e errado,
Profundo e raso,
Solidão e multidão,
Tormenta e calmaria,
Todo e porção,
Silêncio e alarido,
Compasso e caos,
Mudança e permanência,
Aqui e além...
O meu discernimento condenado,
Minha força quebrada,
Minha caneta azul,
Meu poema na noite chuvosa,
O “pra sempre” que vou pronunciar
O fim e o começo dos meus dias........

FOTO RICARDO T. ALVES

7 Comments:

Blogger BlueShell said...

Já não sei o que dói mais: se a solidão...se o silêncio
BShell

qui. jun. 15, 11:28:00 AM  
Blogger isabel mendes ferreira said...

belíssimo!



beijo.

qui. jun. 15, 02:41:00 PM  
Blogger aDesenhar said...

com uma caneta azul, preta ou vermelha se fazem belos esquissos, como este post.

:)
abraço

qui. jun. 15, 06:50:00 PM  
Blogger Non said...

Muito, MUITO bom!

:)

(mas ao amor temos de dizer Sim ou fechamos a porta...)

:) Bjinhos

qui. jun. 15, 07:45:00 PM  
Blogger lince said...

Simplesmente, linnnnnnnnnnnnnndo!!!

sex. jun. 16, 03:34:00 PM  
Anonymous Anônimo said...

Fabuloso poema... sinto o silêncio e não desgosto!

sex. jun. 16, 06:26:00 PM  
Blogger José Pires F. said...

A importância dos símbolos necessários em qualquer caminhada. Seja em que caminho for, mesmo os do coração… principalmente nestes.
Gostei.
Abraço.

sex. jun. 16, 06:56:00 PM  

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